terça-feira, 31 de maio de 2011

Estados de Graça

Uma pessoa assumir-se como comunista é muito mais do que uma convicção...é um estado de graça!!! Tanta graça, tanto estado que ninguém percebe de qual dos dois  se há-de rir primeiro!...
            Senão vejamos...
Vivem convencidos que são muitos porque estão sempre a fazer ajuntamentos barulhentos e como só se ouvem uns aos outros, estão convictos que, os demais, lhes prestam alguma atenção!
Estado de autismo!
Sabem exactamente quantos votos contam, com toda a convicção incluem todos os acamados e entrevados!
Estado comatoso!
Convenceram-se que, as cadeiras onde amerzendaram os seus cuzes, só admitem os seus fofos traseiros e recusam outros que, pretendam nelas poisar!
Estado de conservação duvidosa...vulgo caruncho!
Intuiram que para agradar às suas vermelhuscas hostes basta repetir indefinidamente algumas palavras-chave...o nosso povo... a luta de classes...os direitos dos trabalhadores...camaradas...
Estado de autêntica parvoíce!
Estão absolutamente convencidos que são eternos e ainda não repararam que se estão a extinguir naturalmente.
Estado de ausência mental agravada!
              Vivem na convicção de conseguir a ditadura do Estado...esquecendo que, de ditaduras,
            ficou toda a gente farta.
            Mas, a luta contnua! De derrota em derrota...até à derrota final!!!
            Camaradas...ao estado a que chegaram!

Hoje lá estavam todos estes (des) (en) graçados, com favores a pagar ao lider, a presentear o lider máximo, e com o curso de acenar com as lindas cabecinhas mais o bater palmas, seguidos sempre de umas palavras de ordem semelhantes ás exemplificadas acima, no Largo das Pichas Murchas. Quer dizer, para uma autarquia desta cor até que fica a questão, onde estão os outros?
Realmente apenas se viam alguns dos habitués do Largo das Pichas Murchas, mais uns quantos contratados da autarquia que tinham obviamente que defender o seu posto de trabalho. Muitos destes contratados já disseram mal de quem lhes dá agora de comer, mas isso eram outros tempos.
O camarada Jóminho, ainda obriga a que se pique o ponto nestas ocasiões.
Foi engraçado ver também um vereador em part-time, que para estas ocasiões está sempre em full-time, a botar alguma faladura. Pena que o entusiasmo e interesse que demonstra pelo concelho que dis ajudar dirigir, nao seja iguais quando se afasta do secretário geral.
Será que ali é por amor á camisola, e na autarquia é por ser com dinheiros publicos??

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Qual o nome daquela rua?

Deambulando pela dita cidade de Moura, dou de caras com uma rua, sim uma rua larga que exista ali para os lados da casa mortuária. Uma rua que é íngreme e está, certamente pelo seu desnível, numa das sete colinas desta terra. Sim, aquela rua logo a seguir a uma ponte, nessa mesma rua está a praça de toiros cá da terra. Sim, isso mesmo, com essa rua cruzam-se umas quantas outras ruas com nomes relevantes da história de Portugal, e essa rua íngreme não é infinita, acaba lá em cima. Mas afinal de contas que nome tem aquela rua? Nem no inicío nem no fim há qualquer placa toponímica dessa rua! Dizem que um vereador cá do nosso circulo monocromático tem um blog qualquer com o nome dessa rua.
Será apenas no blog que a rua tem nome????

Não é um caso grave, mas revela o potencial de ineficácia e incompetência a que estamos sujeitos.

São pequenas coisas que aqui de nada valem, olhando sempre para as coisas grandes, esquecemos obviamente os pequenos detalhes, esses sim os que identificam as preocupações de quem nos deveria gerir.

Batizem a rua SFF.

sábado, 14 de maio de 2011

Feiras e Palhaçadas

               Muito lentamente... assim muito alentejanamente...fui acumulando desassossegos e, hoje, por todos os motivos e mais um saco deles, aqui ficam algumas apreciações.

            As folhas do calendário foram passando e cá está mais uma Feira de Maio.
Nós, cá por Moura somos hospitaleiros, temos prazer em receber quem nos visita no nosso melhor! Saímos para a rua nas feiras e festas uma vez que, são dos poucos motivos que temos para tirar o rabo de casa, raras são as ocasiões em que tal se justifica.
Muitos forasteiros, muita família, muitos amigos e conhecidos animam as praças, as ruas, os becos e nós, os de cá, queremos que nos recordem pelos melhores motivos!


Como será bom de adivinhar, a nossa Autarquia, tenta por todos os meios de que dispõe, surpreender e inovar em cada edição da feira.
Na sua grandeza imaginativa e por vias da necessidade eleitoral, este ano as obras em curso avançaram a todo o gás!
As mentes brilhantes que nos guiam pelos caminhos sinuosos, num tom vermelho mal iluminado do nosso serviço público, este ano excederam-se em novidades!
Este ajuntamento de amigos e companheiros monocromáticos, agradecem e retribuem o ordenado, abdicando de dar uso a um dos órgãos que, supostamente, toda a gente devia trazer de origem: o cérebro!
Só assim se explica e espantemo-nos...a transformação da principal artéria de acesso à Feira, numa armadilha!!!
Suspeitamos que tenham sido dadas instruções para que as obras da remodelação da rede de águas e esgotos, avançassem a todo o vapor chegando mesmo ao cimo do Largo de S. Francisco (continuação da Rua Serpa Pinto) e tornassem mais difícil o acesso ao recinto da feira.
Temos, na principal artéria de acesso pedestre e automóvel uma enorme vala que, quase fez desaparecer a Rua...
Inveja por não termos o nosso próprio terramoto?  A preparação do cenário de algum filme da saga Indiana Jones? Quiçá uma forma de impedir que mais pessoas acedam à pobreza de Feira que se oferece?...Marketing sobre a eficiência, inexistente, nos serviços que deveriam ser de serviço (para o/ ao serviço do) público?
Véspera de eleições costumam aguçar o engenho aos executivos para ”puxar para cima” o seu desempenho...Tratando-se de pessoas tão iluminadas e tão avessas a opiniões externas ao seu grupinho, esforço-me por uma explicação entendível...
Será esta uma nova forma de apresentar serviço? Se é... é tipo: “uma espécie de absorção...mas, ao contrário”!
Uma filosofia alternativa...ou alternadeira?É por aqui o caminho? Esburacar uma artéria nobre desta cidade (?) numa altura tão pouco propícia, para publicitar um empreendedorismo adormecido durante meses...anos...décadas?...

Só assim em jeito de lembrete:
Neste concelho em que, tanta coisa está por fazer,  podemos permitir-nos a luxos tais como o Museu Gordillo, o Espaço Sheherazade, o Museu Municipal, o Jardim das Oliveiras, as piscinas da Amareleja, Igreja de S. Francisco (recuperada), Edifício dos Quartéis, iniciado há 6 anos e ainda por concluir?
Não seriam estes, espaços a concretizar, depois de assegurados os serviços básicos às populações? Melhorar as ruas, cumprir a lei das acessibilidades, levar água de qualidade a todos os munícipes, assegurar primeiro o bem estar das populações e pensar depois em construir piscinas...Proporcionar condições à iniciativa privada para que tenha o seu papel no desenvolvimento do concelho e, não deixar uma Zona Indústrial quase ao abandono e outra mal iniciada já lá vão mais de 6 anos?... Deixar de prometer espaços a associações num edifício que está a meio, iniciada a sua recuperação em 2005 e que, neste momento, está a degradar-se a olhos vistos precisamente porque, não está terminado?
Para quando uma Biblioteca Municipal num espaço condigno que possa honrar os pergaminhos deixados por um apaixonado da nossa história e que tanto fez pela Biblioteca? Para quando o fim do recinto do Castelo, que está em obras desde 2001 (10 anos) e que, tem um novo cata-vento (em forma de grua) mais uma velhinha torre de relógio entaipada há mais de ano e meio sem nunca ter tido qualquer intervenção?

Aqui ficam umas quantas dicas completamente de borla  para que, o Executivo Camarário refresque e remodele, a sua forma de fazer marketing...
Que tal terminarem o que começam? Que tal ouvirem os munícipes TODOS e acatarem algumas sugestões fora do V. círculo de abanadores de cabeça?
Que tal não demonstrarem vergonha das V. iniciativas... terem ao menos as ruas prontas, para acolher quem nos procura e dar de nós todos, uma imagem que não seja de catástrofe?


Prometi que iria ser um breve texto...
Impossível resumir quando se ama a nossa terra...Até os fígados se revolvem quando se vê maltratá-la...