segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dinamizar... Está muito em moda!

dinamizar - Conjugar
(grego dúnamis, eos, poder, força, capacidade, potência + -izar)
v. tr.
1. Dar carácter!caráter dinâmico a.
2. Insuflar dinamismo, energia a: Dinamizar uma equipa.
3. medicamentos, segundo Concentrar a energia terapêutica dos a medicina homeopática.

Fonte:



Dinamizar...essa palavra que pode ser tudo e muito mais...

Quando se propôs a animação do centro histórico, da envolvente ao castelo e da zona de comércio tradicional, de que se falava afinal?
Se era de “animação/dar vida/ criar dinâmicas” foi plenamente conseguido, como se pode verificar nos exemplos que se seguem...

Exemplo número um:

 
Dinamizou-se uma equipa de moscas e mosquitos conferindo grande animação em redor deste aglomerado de resíduos resultantes do consumismo capitalista.
Prosseguindo na senda da animação e dinamização exemplo número dois:


Eis a perfeita concretização do conceito de poder, força e potência...  na germinação e crescimento da gramínea.
Exemplo número três:

A cuidada estética desta instalação retrata bem a visão, avançada para o nosso tempo, do significado do termo “insuflar dinamismo”...

Resta-nos pois, reduzirmo-nos à nossa condição de leigos nas lides da dinamização e ponderarmos a hipótese de não estarmos a falar da mesma coisa...

Enquanto nós pensávamos ver, finalmente, revigoradas as zonas mencionadas através de ações de animação dos espaços públicos, de incentivos ao comércio tradicional para que sejam remodeladas e modernizadas as suas instalações, na criação de uma imagem de qualidade transversal as todas as actividades, que sejam flexibilizados os horários de abertura do comércio...que sejam criados espaços de lazer apetecíveis e convidativos...que seja criada uma equipa multidisciplinar (com profissionais em urbanismo, arquitetura, design e marketing) para apoiar, acompanhar projetos viáveis e com uma linha comum...que todos os interessados se sintam orgulhosos por fazer parte deste processo...isto era o que, na nossa dedução óbvia e básica... pensávamos.

Pelo que temos observado parece que, afinal, quando se anunciou a dinamização do centro histórico e das suas envolventes, alguém pensava algo diferente...

Atentemos então no outro significado possível para DINAMIZAR:
 “Concentrar a energia terapêutica dos medicamentos segundo a medicina homeopática.”
Faz-se luz e começamos a compreender o triste estado a que estão a chegar as zonas citadas...

Estamos de acordo, concentremos a energia terapêutica e dinamizemos então!

Isto já só mesmo recorrendo às medicinas alternativas...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

No reino do Osga

Ora chegados ao verão e às temperaturas de esturrica, vamos lá a saber mais sobre uma espécie que nos é por demais familiar.

A OSGA esse animalzinho semi rastejante que costumamos ver junto aos muros e ao "részinho" das paredes, em passeios nocturnos cheios de mistério...Quiçá farejando conspirações e vigiando as possíveis movimentações anti revolução...nunca se sabe de onde podem surgir ataques capitalistas contra o nosso povo! Até há quem tenha identificado, por avistamento, (não confirmado cientificamente) que alguns indivíduos desta espécie desenvolveram por baixo do focinho uma camada de pêlos longos e desordenados, acrescentando assim capacidade sensitiva à vigília nocturna!...

Cá a mim...ninguém me tira da cabeça que as osgas vigiam os suricatas e vice-versa!...Se a OSGA der as costas...vira paparóca de Suricata!!!

Já agora aqui ficam algumas considerações sobre esta espécie...qualquer semelhança com a realidade será pura coincidência!



"A osga-moura (Tarentola mauritanica) é uma espécie de osga que é vulgarmente encontrada em Portugal. É uma osga de tamanho médio, atingindo cerca de 8,5 cm. Tem um aspecto achatado, com uma grande cabeça bem destacada do corpo, com olhos grandes e redondos. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as osgas não são venenosas e até são muito benéficas pois alimentam-se de vários insectos (incluindo moscas e mosquitos) e de aranhas.



Distribuição
...Gostam de viver em zonas rochosas ou pedregosas, no entanto também se dão bem em zonas urbanas, onde aparecem principalmente em muros, habitações velhas ou troncos apodrecidos, mas também em casas habitadas.Em Portugal são abundantes no centro e sul do país, sendo muito raras no norte.De inverno, antes de hibernar, aparecem de dia pois gostam de apanhar um pouco de sol; no verão só aparecem de noite, para evitar as horas de mais calor.

Alimentação

...A sua alimentação é feita à base de baratas formigas, aranhas, escaravelhos, moscas, mosquitos e traças. No verão, à noite, posicionam-se perto de luzes à espera dos insectos que são atraídos por estas...

Reprodução
...A deposição dos ovos é feita em grupo, aparecendo no mesmo local ovos de fêmeas diferentes."

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osga-moura

 Desconfio que esta noite vai haver ronda!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

No comments!

Post publicado no Blog "Nós por Moura" em 7 de Junho de 2010.
Só de pensar que este Sr. foi para deputado...

domingo, 19 de junho de 2011

Dinamizar????? Ou queria o dito dizer entreter o povinho?

Nada como um dia de sol...para sair à rua com os do costume e animar a malta com um festival de "sopas e peixes"!!!
A politica do ajuntamento à volta de uma malga está gasta e caduca...Varridos os resíduos no final da festa...o que fica?
Serão o comércio e a restauração beneficiados com a iniciativa, ou volta tudo ao marasmo habitual logo no dia seguinte? Quantos clientes se fidelizam? Que dinâmicas resultam de iniciativas pontuais que, não sendo concertadas nem criadas para gerar dinâmicas consistentes, apenas juntam os do costume e, no momento imediato se esfumam?
Que ganha a cidade com este festival? Animação por quantos dias?
É por aparecer na televisão um vasculho a falar de tradições e animações que se conseguem atrair visitantes e turistas interessados em conhecer e fruir da nossa cultura e da nossa gastronomia?
Ainda não descobriram que a gastronomia vem na sequência de uma oferta de qualidade em termos culturais e de lazer?...Que os turistas procuram ofertas únicas, exclusivas e, não voltam se, as expectativas que lhes forem criadas saírem goradas?
É importante criar eventos para os residentes estamos completamente de acordo. No entanto, o envolvimento de todos em acontecimentos que projectem as nossas mais valias, nos tornem parte do desenvolvimento da cidade e não meros destinatários de...caldeiradas, não seria bem mais proveitoso?
Planear animação de uma zona histórica é mais do que promover iniciativas pontuais...mas, nem vale a pena a pessoa alargar-se muito em considerações quando se trata de falar para pessoas que sabem isso melhor que ninguém...
Uma equipa com sociólogos...ideólogos...tantos idiotólogos e outros pescadores à linha, só pode saber como fazer...só lhes falta o amor e o respeito à terra, mais do que aos mentores espirituais longínquos e desfazados da realidade local.
Os "antolhos" que O Partido obriga a usar, mais a tacanhez natural dos envolvidos, não permitem visão de futuro e a estratégia é apenas de mandato em mandato.
Aguardemos os próximos ajuntamentos...entretanto, vamo-nos preparando para mais um verão que se adivinha fresco...cheio de animação...
O slogan para a esta estação é:
"A tradição é o que nos resta...venha a Moura e durma a SESTA!!!






Se o que aconteceu aqui por Moura tinha como objectivo desviar as atenções dos reais problemas que por cá se vivem, então resultou plenamente. Se tinha como objectivo dinamizar fosse o que fosse então aí coloco algumas reticências...
Porquê só a Comoiprel envolvida neste evento?
Já em tempos se fez uma recriação de feira medieval por cá, com um enorme sucesso, e dessa vez envolveu a Escola Secundária de Moura sem haver necessidade de jogo do pau de fafe ou contratar a peso de ouro empresas de Coimbra para organizar algo aqui.
Porque não estabelecer logo no inicio do ano lectivo, com todas as escolas do concelho, realizar-se por esta altura um fim de semana cultural deste género e colocar isso no calendário anual de actividades?
Porque razão foi ignorada qualquer actividade na Rua da Republica, quando em tempos idos esta rua até era conhecida por rua do comércio?

São já muitas interrogações para um evento que não correu mal, atendendo que no final do festival alguém se lembrou de instaurar a república de uma janela da autarquia, facto este que me deixou com a sensação do deja vu... afinal isto foi igualzinho ao que aconteceu na Vidigueira,  com o evento a pão e laranjas. Originalidade ou vender uma ideia já usada? Fomos comidos com uma repetição.

Se para o ano se incentivar todas as escolas do concelho a dinamizar e organizar um evento deste género recriando qualquer época, de uma coisa vos garanto, vai haver mais gente no centro histórico de Moura, e possivelmente com custos iguais ou inferiores.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Será que temos água a mais? (Actualização)

De facto só uma cabecinha superiormente iluminada poderia referir "estórias" antigas, pitorescas que, fazem parte da memória comum e nos aguçam o gosto pelo ridículo, esta capacidade inteligentemente assumida, de nos rirmos da nossa própria desgraça!
Então, recordando Brito Camacho (e a Praia da Messejana)...
"arranje lá a água, que a areia arranjamos nós..."
Então não há quem noticie a Praia Fluvial de Mangualde sem reparar que esse exemplo nos faz olhar para a nossa realidade e notar que, com todas a condições para termos uma zona dedicada ao lazer e aos desportos náuticos...estamos a ver passar...carroças?
Estou a ver mal ou água já temos? Será que Alqueva e Pedrogão não têm água que chegue para uma praia?
Querem ver que é o sol que é pouco e o clima não ajuda? Será falta de areia?
Ou...quem sabe? Lembrei-me agora...talvez areia a mais dentro de certas cabeças intelectualmente dotadas para o disparate e o armanço cultural?
Se calhar estou a ver mal e a criatura anda a treinar para ser mais um artista itinerante de stand up comedy...Talvez acautelando, garantindo já o futuro, não vá o diabo tecê-las e este concelho seja um dos que, por inoperância ou incapacidade de captar investimentos, venha a ser suprimido e anexado por outro.
Para termos uma praia fluvial...até podíamos pedir a anexação a Mangualde...eles davam a água (coisa que nós temos e é como se não tivéssemos) e nós, viramos o vereador das avenidas de cabeça para baixo...sacudimos com energia e, fornecemos a areia!!!
Só se ouvir "os nossos", só se obedecer às ordens de cima, não desbastar os pêlos por baixo do nariz...enfim, governar um concelho como se governa um quintal...costuma proporcionar funerais muito concorridos!
É precisa uma valente dose de descaramento para se defender que a especificidade deste território exige um concelho, quando tudo se faz, para o reduzir à qualidade de zona deprimida e moribunda.
De facto, tudo se parece com o seu dono...até as opiniões!!! Neste caso, a pretensão à graçóla fofinha, acertou-lhe em cheio no lacinho!
Não sei porquê mas, depois de ter ido ali à janela e de ter visto, mais uma vez, as valas da minha rua...lembrei-me de um grupo do reino animal que tem um comportamento semelhante...
Nome Científico: Suricata suricatta 
Ordem: Carnivora 
Família: Herpestidae 
Notas descritivas: O corpo é esguio, o focinho pontiagudo e possuem manchas negras em torno dos olhos. A pelagem é castanha e apresenta riscas negras na parte terminal do dorso; a extremidade da cauda é negra. Possuem, ainda, longas garras, nas patas dianteiras. 
Comportamento: São diurnas e muito sociáveis. Saem dos abrigos assim que o dia começa a aquecer e procuram alimento na sua proximidade, sob pequenas rochas ou escavando junto de raízes. É, também, frequente serem vistas a apanhar sol junto à entrada das tocas ou erguidas sobre as patas traseiras a farejar o ar. Têm sempre sentinelas que avisam os restantes elementos do grupo da aproximação de um predador terrestre ou aéreo. Vivem em colónias familiares de 10 a 15 indivíduos, geralmente (embora possam atingir as três dezenas de animais). Cada colónia é constituída por duas a três unidades familiares, sendo cada uma, por sua vez, formada por um casal adulto e a respectiva descendência. As suricatas abrigam-se num complexo sistema de túneis subterrâneos. O sistema de túneis é escavado pelas próprias suricatas (com o auxílio das fortes garras das patas dianteiras), mas é muitas vezes partilhado com mangustos-amarelos (Cynictis penicillata) e esquilos-terrestres africanos (Xerus sp.). As suricatas são dominantes e, por vezes, hostis para com estes últimos. Os abrigos subterrâneos das suricatas medem, normalmente, cinco metros de diâmetro, possuem 15 orifícios de entrada e consistem em dois ou três níveis de túneis, que descem até cerca de 1,5 metros de profundidade e se interligam por câmaras com perto de 30 cm de diâmetro; em zonas rochosas, os animais aproveitam os orifícios naturais. Cada colónia pode possuir cinco abrigos subterrâneos e mais de uma centena de pequenos refúgios, distribuídos por uma área de 15 km2. Os grupos podem deslocar-se 6 km por dia, usando diferentes abrigos subterrâneos para dormir. As suricatas defecam, normalmente, em latrinas comunitárias. São territoriais e marcam as vizinhanças das tocas com fezes e secreções das glândulas anais. Os contactos entre diferentes grupos podem ser bastante conflituosos. Pelo contrário, os elementos de cada grupo são muito amistosos: “abraçam-se” e cuidam mutuamente da pelagem com frequência. Apesar de existir alguma especialização dos elementos de cada grupo nas várias áreas, tais como, a segurança, a defesa, a marcação de território, o “baby-sitting” e a liderança, existe também uma enorme entreajuda e uma regular rotatividade de tarefas, que os indivíduos aceitam tranquilamente. As suricatas estão em comunicação constante entre si e possuem várias vocalizações, inclusive sons diferentes para predadores aéreos e terrestres.
Será que estamos a ser invadidos por suricatas?
Querem ver que andam a tirar areia das valas para fazer a praia e nós estamos aqui feitos tontos sem perceber que estamos a ser guiados na direcção certa?

Afinal a  Suricata visitou aqui o nosso espaço e queremos actualizar este humilde post com uma resposta que seria desejavel ir parar á avenida, mas sabemos de antemão que seria censurado. Aqui vai:

Resposta:


"Abençoados os pobres de espirito...deles será o reino dos céus!"

Tão fácil focar-se no lacinho, esse arremedo pequeno-burguês, para desviar do essêncial a atenção!!! É prática vermelha e por demais conhecida, essa capacidade de apontar o holófote ao acessório!
Apesar do desfiar de pelouros, da descrição folclórica...a bow tie é o acessório...a Incompetência é, e será, o Essêncial!

De facto, há papillons mais inteligentes que os suricatas que os usam...
A teoria sobre areia na caixa craniana...confirma-se!
Não tarda temos praia!

terça-feira, 7 de junho de 2011

É só comparar...e reflectir!

Criar condições para que cada um compreenda e se sinta orgulhoso do seu papel, contribuindo de forma activa e empenhada para o desenvolvimento de um território que é de todos, é o minimo que se espera de um executivo camário eleito por um grupo de cidadãos mas que, assumiu um compromisso público, com todos os munícipes.
As terras desenvolvem-se investindo na qualidade de vida dos que nela habitam e cativando os de fora para nela desenvolverem os seus projectos.
Que importa que sejamos poucos e que a nossa população esteja envelhecida?

Há exemplos de territórios que, observando de longe, nos parecem ainda mais difíceis que o nosso e onde foi possível desenvolver projectos que contrariam a natural descrença no desenvolvimento dessas zonas.
Como alguém disse " está tudo inventado"...e "a vida é curta demais para podermos cometer todos os erros"...assim sendo, o melhor é observar com olhos de ver outras realidades e outras experiências.
Falar com as pessoas, perguntar-lhes o que querem, o que lhes faz falta, levá-las a conhecer outras realidades, a comparar projectos, talvez ajudasse a abrir as mentes, a promover novos interesses e ideias.

Tomemos como exemplo as Terras de Barroso onde se motivam os mais idosos, mas não menos válidos, a darem o seu melhor e a sentirem-se úteis na sociedade em que se inserem, ao contrário do que sucede aqui, neste reino à beira de Alqueva plantado.
Façamos pois algumas comparações.

Aqui promove-se o parasitismo, a incultura, o desprezo e o coitadismo.
Lá, pelas terras de Barroso, incentiva-se a actividade, a partilha, promove-se o turismo com temas que, de facto, chamam os turistas.
Aqui faz-se um Museu Gordillo onde o número de visitantes deprime qualquer estatística.
Por lá, o Museu que apresenta o que de melhor se faz em artesanato, elaborado por mãos que já viveram muito teve, em 2010, 30 mil visitantes e, facturou em venda de recordações, 50 mil euros.
Por cá, promove-se a Praça com os seus bancos apropriados para idosos e toxicodependentes, o largo das pichas murchas, onde aquela gente poderia ainda dar muito a si à sociedade, em vez de se sentirem confortáveis com o conceito de coitadinhos que "já trabalharam muito".
Por lá, com 80 anos ainda se trabalha no campo porque parar é morrer, por aqui com 60 ou menos, promove-se o parasitismo, a inacção o amibismo, deitando-se as culpas ao poder capitalista e à falta de condições.
Por lá criam-se associações culturais que acolhem a mais valia intrínseca aos mais velhos, de forma a que, ao sentindo-se úteis, se sintam consequentemente mais felizes partilhando com todos, as suas experiências de vida.
Por cá, temos associações de reformados, pensionistas e idosos, universidades seniores e grupos corais femininos que "entretêm" pessoas com médias de idade superiores a 60 anos.
Por lá abrem as portas aos visitantes e têm orgulho no que fazem e representam.
Por cá fecham-se portas, pois nada de interesse temos para dar, e para calar algumas bocas que possam emergir, lá se organizam umas excursõezitas até Monte Gordo ou a Fátima para matar o bicho.

Façam as comparações entre a realidade das Terras do Barroso, com 80 habitantes chega a ser bem mais interessante e cativante para visitar que este feudo por aqui. Quem vê esta reportagem fica certamente com desejo de visitar...eu fiquei.

Para quando o entendimento de que o desenvolvimento do Alentejo e da nossa região em particular, está naquilo de que insistimos em queixar-nos? Até quando nos vamos recusar a encarar o nosso território com olhos de ver?
Somos a última região intocada da Europa, temos a qualidade de vida que nenhum dos países do norte consegue ter, temos um clima de fazer inveja, uma população acolhedora, uma arquitectura única, uma gastronomia de eleição, gente empreendedora e capaz de concretizar projectos interessantes.
Compete ao poder local promover encontros para que as ideias surjam, criar condições para que os projectos se concretizem...ver para além de 4 anos...Despertarem para o facto de que há mundo para além da cadeira onde encaixam o traseiro.
Continuar a exercer o poder autárquico com o espírito curtinho do promotor de ajuntamentos e do merceeiro da aldeia não leva a lado nenhum.
Incultos e autocratas não honram os lugares para que foram eleitos...não é com poeiras subterrâneas atiradas aos olhos das pessoas que se serve uma população e uma região necessitada de desenvolvimento, sustentado e alicerçado nos nossos recursos e na nossa vontade.

Queremos dizer bem alto que "somos de MOURA e temos orgulho nisso"! Queremos fazer parte da história da nossa terra!


domingo, 5 de junho de 2011

Sonhos ou Pesadelos

Pois...sim senhor...BRUM...VRUM...CATRAPUM...o PS caiu!!!
 
CATRAPUM...VRUM...BRUM...a CDU ganhou!!!
 
Camaradas...
 
Os números são produto de uma politica manipuladora e capitalista...não lhes podemos atribuir grande importância!
Que importância têm as cifras quando sabemos que estamos de posse do eleitorado mais fiel e motivado de todo o universo em particular e, da nossa terra, em geral?
Ganhámos em convicção e intelectualidade!
Somos os mais bonitos e os mais esclarecidos!
A Assembleia só perde se não contar connosco para colorir as bancadas!
Quem pode resistir ao nosso conceito de moda alternativa...aos nossos casaquinhos de bombazine...aos bonés à Che e aos "papillons" neo-românticos?
Como poderia o país sobreviver se não estivéssemos na linha da frente em matéria de adivinhação e elaboração de teorias conspiradeiras?
Já para não falar na necessidade de inventar novos partidos-satélite para desviar a atenção e arrebanhar mais uns votozitos aos distraidos?
 
A luta está a endurecer...há camaradas a abandonar O Partido pelas duas únicas vias possíveis: ou abrem os olhos porque olharam à volta...ou os fecham porque morreram!
Já nem a voz do Mestre-Sala ajuda a arregimentar alminhas...nada é como dantes!
O nosso povo...o nosso povo...o nosso povo...já pensa!
Pouco mas, PENSA!
Estamos a extinguir-nos...naturalmente...porque com a idade avançada deixámos de nos reproduzir...mais uma manobra da reacção!
Apesar das contrariedades que nos querem impor, continuamos a unir as massas, a lutar contra o poder capitalista, a ser contra tudo e contra todos mesmo que tenhamos que ser contra nós se essa ideia for parar á boca de capitalistas.
Somos contra, somos contra e somos contra. Nada de novo temos para apresentar, mas somos contra. Somos mestres em ter protagonismo na filosofia do contra. Quando somos contra, somos questionados porquê. Respondemos sempre que o proletariado não pode ser prejudicado...mesmo que o tema seja a protecção do berbigão da Ria Formosa..
 
A nível nacional ficámos com os 15 magníficos da Assembleia...assim a quotização d'O Partido está garantida!!!
Assim, camaradas, mais uma vez, estabilizámos o nosso eleitorado, reforçámos a votação em alguns círculos e a luta continua!!!

 
Entretanto...acordei!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Estados de Graça

Uma pessoa assumir-se como comunista é muito mais do que uma convicção...é um estado de graça!!! Tanta graça, tanto estado que ninguém percebe de qual dos dois  se há-de rir primeiro!...
            Senão vejamos...
Vivem convencidos que são muitos porque estão sempre a fazer ajuntamentos barulhentos e como só se ouvem uns aos outros, estão convictos que, os demais, lhes prestam alguma atenção!
Estado de autismo!
Sabem exactamente quantos votos contam, com toda a convicção incluem todos os acamados e entrevados!
Estado comatoso!
Convenceram-se que, as cadeiras onde amerzendaram os seus cuzes, só admitem os seus fofos traseiros e recusam outros que, pretendam nelas poisar!
Estado de conservação duvidosa...vulgo caruncho!
Intuiram que para agradar às suas vermelhuscas hostes basta repetir indefinidamente algumas palavras-chave...o nosso povo... a luta de classes...os direitos dos trabalhadores...camaradas...
Estado de autêntica parvoíce!
Estão absolutamente convencidos que são eternos e ainda não repararam que se estão a extinguir naturalmente.
Estado de ausência mental agravada!
              Vivem na convicção de conseguir a ditadura do Estado...esquecendo que, de ditaduras,
            ficou toda a gente farta.
            Mas, a luta contnua! De derrota em derrota...até à derrota final!!!
            Camaradas...ao estado a que chegaram!

Hoje lá estavam todos estes (des) (en) graçados, com favores a pagar ao lider, a presentear o lider máximo, e com o curso de acenar com as lindas cabecinhas mais o bater palmas, seguidos sempre de umas palavras de ordem semelhantes ás exemplificadas acima, no Largo das Pichas Murchas. Quer dizer, para uma autarquia desta cor até que fica a questão, onde estão os outros?
Realmente apenas se viam alguns dos habitués do Largo das Pichas Murchas, mais uns quantos contratados da autarquia que tinham obviamente que defender o seu posto de trabalho. Muitos destes contratados já disseram mal de quem lhes dá agora de comer, mas isso eram outros tempos.
O camarada Jóminho, ainda obriga a que se pique o ponto nestas ocasiões.
Foi engraçado ver também um vereador em part-time, que para estas ocasiões está sempre em full-time, a botar alguma faladura. Pena que o entusiasmo e interesse que demonstra pelo concelho que dis ajudar dirigir, nao seja iguais quando se afasta do secretário geral.
Será que ali é por amor á camisola, e na autarquia é por ser com dinheiros publicos??

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Qual o nome daquela rua?

Deambulando pela dita cidade de Moura, dou de caras com uma rua, sim uma rua larga que exista ali para os lados da casa mortuária. Uma rua que é íngreme e está, certamente pelo seu desnível, numa das sete colinas desta terra. Sim, aquela rua logo a seguir a uma ponte, nessa mesma rua está a praça de toiros cá da terra. Sim, isso mesmo, com essa rua cruzam-se umas quantas outras ruas com nomes relevantes da história de Portugal, e essa rua íngreme não é infinita, acaba lá em cima. Mas afinal de contas que nome tem aquela rua? Nem no inicío nem no fim há qualquer placa toponímica dessa rua! Dizem que um vereador cá do nosso circulo monocromático tem um blog qualquer com o nome dessa rua.
Será apenas no blog que a rua tem nome????

Não é um caso grave, mas revela o potencial de ineficácia e incompetência a que estamos sujeitos.

São pequenas coisas que aqui de nada valem, olhando sempre para as coisas grandes, esquecemos obviamente os pequenos detalhes, esses sim os que identificam as preocupações de quem nos deveria gerir.

Batizem a rua SFF.

sábado, 14 de maio de 2011

Feiras e Palhaçadas

               Muito lentamente... assim muito alentejanamente...fui acumulando desassossegos e, hoje, por todos os motivos e mais um saco deles, aqui ficam algumas apreciações.

            As folhas do calendário foram passando e cá está mais uma Feira de Maio.
Nós, cá por Moura somos hospitaleiros, temos prazer em receber quem nos visita no nosso melhor! Saímos para a rua nas feiras e festas uma vez que, são dos poucos motivos que temos para tirar o rabo de casa, raras são as ocasiões em que tal se justifica.
Muitos forasteiros, muita família, muitos amigos e conhecidos animam as praças, as ruas, os becos e nós, os de cá, queremos que nos recordem pelos melhores motivos!


Como será bom de adivinhar, a nossa Autarquia, tenta por todos os meios de que dispõe, surpreender e inovar em cada edição da feira.
Na sua grandeza imaginativa e por vias da necessidade eleitoral, este ano as obras em curso avançaram a todo o gás!
As mentes brilhantes que nos guiam pelos caminhos sinuosos, num tom vermelho mal iluminado do nosso serviço público, este ano excederam-se em novidades!
Este ajuntamento de amigos e companheiros monocromáticos, agradecem e retribuem o ordenado, abdicando de dar uso a um dos órgãos que, supostamente, toda a gente devia trazer de origem: o cérebro!
Só assim se explica e espantemo-nos...a transformação da principal artéria de acesso à Feira, numa armadilha!!!
Suspeitamos que tenham sido dadas instruções para que as obras da remodelação da rede de águas e esgotos, avançassem a todo o vapor chegando mesmo ao cimo do Largo de S. Francisco (continuação da Rua Serpa Pinto) e tornassem mais difícil o acesso ao recinto da feira.
Temos, na principal artéria de acesso pedestre e automóvel uma enorme vala que, quase fez desaparecer a Rua...
Inveja por não termos o nosso próprio terramoto?  A preparação do cenário de algum filme da saga Indiana Jones? Quiçá uma forma de impedir que mais pessoas acedam à pobreza de Feira que se oferece?...Marketing sobre a eficiência, inexistente, nos serviços que deveriam ser de serviço (para o/ ao serviço do) público?
Véspera de eleições costumam aguçar o engenho aos executivos para ”puxar para cima” o seu desempenho...Tratando-se de pessoas tão iluminadas e tão avessas a opiniões externas ao seu grupinho, esforço-me por uma explicação entendível...
Será esta uma nova forma de apresentar serviço? Se é... é tipo: “uma espécie de absorção...mas, ao contrário”!
Uma filosofia alternativa...ou alternadeira?É por aqui o caminho? Esburacar uma artéria nobre desta cidade (?) numa altura tão pouco propícia, para publicitar um empreendedorismo adormecido durante meses...anos...décadas?...

Só assim em jeito de lembrete:
Neste concelho em que, tanta coisa está por fazer,  podemos permitir-nos a luxos tais como o Museu Gordillo, o Espaço Sheherazade, o Museu Municipal, o Jardim das Oliveiras, as piscinas da Amareleja, Igreja de S. Francisco (recuperada), Edifício dos Quartéis, iniciado há 6 anos e ainda por concluir?
Não seriam estes, espaços a concretizar, depois de assegurados os serviços básicos às populações? Melhorar as ruas, cumprir a lei das acessibilidades, levar água de qualidade a todos os munícipes, assegurar primeiro o bem estar das populações e pensar depois em construir piscinas...Proporcionar condições à iniciativa privada para que tenha o seu papel no desenvolvimento do concelho e, não deixar uma Zona Indústrial quase ao abandono e outra mal iniciada já lá vão mais de 6 anos?... Deixar de prometer espaços a associações num edifício que está a meio, iniciada a sua recuperação em 2005 e que, neste momento, está a degradar-se a olhos vistos precisamente porque, não está terminado?
Para quando uma Biblioteca Municipal num espaço condigno que possa honrar os pergaminhos deixados por um apaixonado da nossa história e que tanto fez pela Biblioteca? Para quando o fim do recinto do Castelo, que está em obras desde 2001 (10 anos) e que, tem um novo cata-vento (em forma de grua) mais uma velhinha torre de relógio entaipada há mais de ano e meio sem nunca ter tido qualquer intervenção?

Aqui ficam umas quantas dicas completamente de borla  para que, o Executivo Camarário refresque e remodele, a sua forma de fazer marketing...
Que tal terminarem o que começam? Que tal ouvirem os munícipes TODOS e acatarem algumas sugestões fora do V. círculo de abanadores de cabeça?
Que tal não demonstrarem vergonha das V. iniciativas... terem ao menos as ruas prontas, para acolher quem nos procura e dar de nós todos, uma imagem que não seja de catástrofe?


Prometi que iria ser um breve texto...
Impossível resumir quando se ama a nossa terra...Até os fígados se revolvem quando se vê maltratá-la...

sábado, 9 de abril de 2011

Falta o tempo...

Este blog nao tem tido a actividade desejada, mas nem sempre é facil estar  ligado em fonte segura.
No proximo post, vou abordar o tema dos politicos, suas disfunções, incompetências e a falta de gosto desmedida que têm de trabalhar em prol das populações que os elegeram.

Portanto acho que é um tema bem merecedor da vossa atenção.

Até lá

quarta-feira, 2 de março de 2011

Inauguração

Este é o primeiro artigo deste espaço. E assim fica como um convite para um espaço irreverente e cujo objectivo é despertar as mentes adormecidas ou que menos conseguem ver, para realidades que nos rodeiam diariamente e com as quais poderemos não concordar, mas que somos obrigados e quase forçados a aceitar.

Estão todos convidados a participar e a contribuir se virem nisso uma forma de enriquecer este espaço.

Não vamos de forma alguma elogiar o que achamos que merecemos por direito, queremos sim, criticar, apontar aquilo que está mal, que nos faz falta e que merecemos há muito tempo.
Não seremos critica gratuita, mas sempre teremos fundamentação para tudo o que aqui for discutido e apresentado.

Não iremos interpretar a figura do super culto, mais que sabedor de todos os temas, mas sim os transcritores da voz popular, sim, aquela voz da esquina, da praça, do largo, do café, enfim a voz das nossas mentes.
Esperamos ter uma linguagem acessível e compreensiva para todos os que nos visitarem, e com isso podermos ter cada dia mais e mais amigos.
Vamos sugerir, aceitar sugestões e idealizar o concelho que sempre foi o dos modos sonhos e imaginação, mas daí não passou.
Sejam pacientes pois o nosso trabalho não se chama entrasaguas e iremos publicando os nossos artigos de forma muito Alentejana.

Sejam bem vindos